quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Contra crise, freguês!

Nação,

Logo mais o guerreiro volta a campo para mais uma batalha.

No nosso antigo salão de festas, que desprezamos, contra o nosso mais tradicional freguês.

Estamos feridos, sangrando, mas jamais mortos. Nossa força vem principalmente dos momentos de adversidade, e nessas horas é que o gigante se faz ainda mais presente.

Tite não é técnico para o Corinthians. Nunca foi, nunca será. Está perdidinho, totalmente sem rumo, sem personalidade, sem moral alguma. Mas até isso se junta a nossa história de superação, e se torna mais um fator que vai confirmar a nossa mística, de triunfar quando todos esperam a nossa queda.

A mídia canalha está em festa. Finalmente a crise que eles desejam há anos chegou. Técnico medíocre e pressionado, torcida revoltada, presidente a beira de um ataque de nervos, jogadores afastados, outros acovardados, outros aprontando... enfim, o paraíso para os abutres.

Mas também isso se torna o combustível histórico que impulsiona nossas viradas.

Porque acima de tudo está a nossa mística, o peso da nossa camisa, a garra que sustenta a nossa tradição, e principalmente, a força inigualável e insuperável da nossa torcida.

Tudo isso estará hoje no bico da chuteira de cada jogador, empurrando-os para uma vitória sobre um adversário difícil, motivado, ajudado, mas que no fundo é um freguês histórico, amarelão, de torcidinha ridícula, e por isso será devidamente currado.

Nem Tite segura o Corinthians hoje.

Prá cima delas Timão. Não pára Fiel.

E só para constar, depois da vitória de hoje, nada de desabafos,  beicinhos, respostas...  se tem alguém que tem que estar puto estes somos nós, a torcida. Vocês jogadores, dirigentes e técnico medíocre, apenas trabalhem, trabalhem muito, para tirar o time do atoleiro que vocês sozinhos colocaram.

Valeu!

São Paulo x Corinthians
Morumbi,SP - 21:50hs


São Paulo:  Rogério Ceni; Piris, João Filipe, Rhodolfo e Juan; Wellington, Carlinhos Paraíba, Casemiro e Cícero; Lucas e Dagoberto. Técnico: Adilson Batista
Corinthians: Julio Cesar, Alessandro, Paulo André, Wallace e Leandro Castán; Ralf, Paulinho e Alex; Willian, Liedson e Emerson. Técnico: Tite

Um comentário:

  1. O Corinthians realizou contra a bicharada uma de suas piores partidas no compeonato.

    Não faltou vergonha na cara, raça (e disso não se pode acusar essa equipe em nenhuma partida), e o futebol jogado, apesar de medíocre, foi competitivo (tanto que empatamos, e quase ganhamos, das bichas - time que "dormiu na lideraça do campeonato", como gostam de dizer os jornaleiros esportivos).

    Mas o Corinthians jogou sem confiança.

    Resultado de uma crise que, ao contrário do que costuma acontecer, não foi plantada de fora para dentro. Essa crise nasceu dentro do Corinthians, fruto de intrigas internas, corneteiros em busca de auto-promoção, e dos vícios do flagelo chamado "business".

    A bicharada estava com a faca e o queijo na mão: Panetone cheio de frutinhas, Corinthians em crise, Tite na corda-bamba, o capitão Chicão afastado, era a chance de ganhar o jogo e o embalo para o título, talvez devolver a goleada do primeiro turno, derrubar o nosso técnico...

    Não conseguiram. Em parte devido à sua própria mediocridade, em parte porque, repetindo, mantivemos um nível razoavelmente competitivo. O clima da mídia bambi após a partida, e por toda essa quinta-feira, foi de anti-climax. Frustrados por não celebrarem a arrancada do SPFW para o título e, principalmente, por não poderem atacar como hienas e abutres a derrota corinthiana.

    Apesar de todos o s pesares, estamos vivos no campeonato.

    Estamos na faixa dos classificados para a Libertadores, e a diferença entre os times que a integram é muito pequena.

    O mais importante: nenhum time jogou tantas partidas boas como o Corinthians nesse Brasileirão. Nem atingiu o nível que o Corinthians atingiu em seus melhores momentos. Por outro lado, o Corinthians não desceu aos níveis baixos em que os outros ponteiros estiveram (tanto que não sofreu, ao contrário dos demais, nenhuma goleada).

    NÃO É HORA DE CORNETAR.

    NÃO DÁ PARA FAZER NENHUMA REVOLUÇÃO A ESSA ALTURA.

    Qualquer reestruturação deveria ter sido feito lá atrás, quando da eliminação na Libertadores.

    AGORA É TARDE.

    VAMOS COM ESSE PILOTO ATÉ O FIM.

    É COM ELE QUE, OU VAMOS ATERRISAR COM A TAÇA, OU VAMOS NOS ARREBENTAR NO FINAL DO CAMPEONATO.

    NÃO É HORA DE BALANÇAR O AVIÃO, DE GRITAR NA ORELHA DO PILOTO, DE ARMAR BOMBA...

    O NEGÓCIO AGORA É TER FÉ EM SÃO JORGE, FICAR UNIDO, FAZER TUDO PELO BEM DO NOSSO CORINTHIANS.

    QUANDO O CAMPEONATO ACABAR, E O AVIÃO POUSAR, A GENTE VÊ O QUE FAZ.

    QUE SEJA FESTA.

    ResponderExcluir