Bruno César assina com Benfica, mas segue no Corinthians até fim de julho
Crédito da imagem: Agência Estado
Bruno César ficou fora do clássico entre São Paulo e Corinthians no último domingo justamente porque fora liberado pelo clube brasileiro para ir a Portugal e acertar detalhes do contrato. Com a definição, o time alvinegro ganha algum tempo para procurar um novo meia, desejo admitido pelo presidente Andrés Sanchez na segunda.
Comentários
Nação,
E aí? O que acham disso?
O cara foi vendido mas vai continuar. A princípio, parece bom. Mas em que condições teremos o jogador? Terá cabeça, disposição e principalmente o sangue nos olhos, condição principal para vestir o nosso manto?
Se o Tite já não morria de amores por ele antes, o que dirá agora? Será utilizado, ou vai ficar esquentando banco ou saindo com 15 minutos do segundo tempo para dar lugar para Danilo?
E se nesses três meses ele voltar a estourar, se tornar fundamental no time, nosso prejuízo poderá ser maior, pois perderemos uma mola mestra e não teremos tempo para repor alguém a altura.
Essas são algumas questões, mas não são as mais sérias.
O que nos deixa intrigado mesmo é a forma de negociação de atletas que passou a imperar na "República do Business" corinthiana, implantada pelo Imperador Andrés Sanchez e seu ex-bobo da corte, e provável sucessor, Mário Gobbi.
Trazemos jogadores desconhecidos, e que por não valerem nada na época, pagamos uma merreca. Porém, colocamos cláusulas de que quando forem vendidos, receberemos apenas uma pequena parcela da valorização.
Alguns vão dizer que é bom negócio, pois o desembolso foi baixo e ainda recebemos um lucro. Mas temos que analisar pelo lado econômico da coisa. O jogador só valorizou porque passou a usar nossa camisa, então, não precisa ser nenhum gênio em finanças para concluir que a maior parte deveria ficar com o maior responsável pela valorização, ou seja, nosso clube.
O Jucilei era um jogador do J. Malucelli, uma equipe minúscula do Paraná, e que passou a usar o nosso nome. Se continuasse lá, jamais valeria mais do que R$ 1 milhão. Em pouco mais de um ano com o Manto Sagrado, foi vendido por cerca de R$ 23 milhões. E quanto ficou para o Corinthians? No papel, dizem que cerca de 1/3, mas na prática, nem isso, porque o clube fez uma operação de fatiação dos direitos econômicos, transferindo para empresários e fundos desconhecidos, não esclarecidos até o momento e que fizeram minar de vez a confiança no nosso presidente.
Agora, com o Bruno César acontece a mesma coisa. Vejam link da matéria abaixo, enviada pelo colega João, em resposta no nosso post anterior.
É de ficar com umas cinquenta pulgas atrás da orelha. Vamos receber só 20%, em cima de uma valorização que só ocorreu por nossa causa. Que burrice é essa? Ou será que sacanagem é o nome mais adequado?
Enfim, somos a marca mais valorizada do futebol brasileiro, fechamos os maiores contratos de patrocínios, de televisão, temos a maior bilheteria, somos o maior faturamento em venda de produtos, e não estamos vendo onde esse dinheiro está sendo utilizado, pois para contratar qualquer jogador precisamos passar o pires e fatía-lo com empresários, que logo depois vendem seu "produto" e ficam com a maior parte do lucro.
Somos pelo Corinthians, e não vamos ficar denegrindo o clube só por política barata, como fazem os vermes da oposição. Mas exigimos respeito com a Instituição e a tal da transparência, tão decantada por essa diretoria mas raramente praticada.
Somos um bando de loucos, não de bobos.
Valeu!
Eu estou indignado com o que está acontecendo no Corinthians. Não consigo mais nem ler uma declaração do Andrés SemSanchez, imagina agora ouvir a voz ou olhar para a cara desse cidadão. E mais escandaloso ainda é o comportamento do Conselho Deliberativo e também (e principalmente) do CORI na figura de seu presidente Roque Citadini. Cadê esta turma que não está olhando o que acontece dentro do clube? Quem deveria fiscalizar os atos da diretoria está convenientemente calado, mas financiando blogueiro bandido, com ficha na polícia e vários processos nas costas. Por quê o Citadini e os Garcia não vem à público e não fazem uma citação para a presidência por às claras estes contratos que um dia parecem ser uma coisa, mas no outro dia são diferentes, especialmente quando envolvem o lucro enorme, fácil e rápido com compra e venda de jogadores?
ResponderExcluirE no post anterior eu coloquei mais um link sobre o jogador do Sta. Cruz, em que o Corinthians busca algum parceiro para bancar os prováveis 500 mil reais que o clube de Pernambuco irá receber para liberar o jogador Gilberto. A multa contratual anterior de 390 mil é tão ridícula e o Sta. Cruz não tem cacife para bancar a proposta que o Corinthians já tem acertada com o jogador, que estão estudando pagar até uns trocados a mais para o Santa não ficar mais prejudicado ainda. Sabe, tipo igual Andrés e seus amigos empresários fazem com o Corinthians - o negócio é bom, o jogador tem muito potencial e é barato. Põe no Curintía (igual o Andrés costuma falar) que a gente valoriza o cara, vende, dá uns tostões para o clube e fica tudo beleza, afinal eu que mando lá e ninguém tem coragem de me peitar.
É melhor eu parar por aqui, pois minha paciência com esta turma da Renovação e Transparência já acabou e de repente posso abaixar o nível do seu blog. Se nós que amamos esse clube não ficarmos de olhos abertos e espernearmos pra valer, vamos perder nosso clube para os larápios. Guarde bem isso que estou te falando.