quinta-feira, 6 de maio de 2010

Corinthians 2 x 1 Flamengo. O guerreiro lutou, mas o destino não quis!!

Nação,

Não deu!

Acreditamos, empurramos, fomos como sempre a força que transforma jogadores em guerreiros, e assim eles foram.

Mas o destino preferiu mais uma vez nos testar.

Que assim seja. Estamos tristes, mas não mais do que já estivemos antes. E continuamos aqui.

Sempre estaremos.

Porque não são as conquistas que nos movem, apesar de nossa história ser recheada delas.

Não são as derrotas que nos derrubam, pois a dor apenas confirma a intensidade do nosso amor.

Pois amigos, quem é da luz, não há de se perdurar na escuridão.

Porque, aconteça o que acontecer, o certo é que no amanhecer sempre nascerá o Sol.

E assim somos nós. Nossa dor machuca, nosso sofrimento é intenso, mas não sobrevive a força do nosso amor.

Um amor que não se apaga, que não diminui, que não se explica.

Apenas se sente.

Vamos procurar culpados, e eles sempre existem. Vamos procurar um "porque?", e talvez encontraremos resposta.

Mas isso não aliviará nesse momento nossa dor.

Assim como não diminuirá nosso amor.

Porque o que importa de verdade é ser Corinthians.

Uma corrente que jamais será quebrada.

E se não era para ser agora, provável que o futuro nos reserva algo melhor.

E esse melhor também pode se definir em continuar a ser Corinthians.

O título mais valioso que alguém pode querer ter.

Pode chorar agora, se você quiser. Mas lembre-se, somos o Corinthians, e nada é maior e mais bonito.

Valeu!


CORINTHIANS 2x1 FLAMENGO
Felipe; Alessandro (Paulinho), Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Elias (Jucilei) e Danilo; Jorge Henrique (Iarley), Dentinho e Ronaldo.Bruno; Léo Moura, David, Ronaldo Angelim e Juan; Rômulo, Maldonado (Toró), Willians e Vinicius Pacheco (Kleberson); Vagner Love (Fierro) e Adriano.
Técnico: Mano Menezes.Técnico: Rogério Lourenço.
Gols: David, contra, aos 27, Ronaldo, aos 39 minutos do primeiro tempo; Vagner Love, aos quatro minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Iarley (C); Juan, David, Willians, Bruno (F).
Público: 35.561 pagantes. Renda: R$ 2.949.424,00
Estádio: Pacaembu, em São Paulo (SP). Data: 05/05/2010. Árbitro: Roberto Silvera (Uruguai).  Auxiliares: William Casavieja (Uruguai) e Marcelo Costa (Uruguai).

6 comentários:

  1. Pessoal, sem desespero...afinal, o próximo centenário está logo aí, e seremos campeoes...SEMtenário...

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  2. valeu mano, resumiu bem o que e ser corinthiano, assisti um jogo co um amigo meu que é flamenguista, e ele disse que o ano ja podiaacabar pois o corinthians estava eliminado,nois nao somos assim temos amor pelo nosso time!!! e nao odio pelos outros disso eu tenho mt orgulho de ser corintiano!!!!!! valeu

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  3. Falar o que em um momento como esse, dizer para não apontar culpados? É injusto fazer isso quando o grupo todo vai mal. Mas quando tudo vai bem, todos os guerreiros estão com sangue nos olhos, a Fiel empurrando o Time pra cima, até São Pedro colaborou. Abrimos 2 a 0 pra cima dos mulambentos, doce ilusão, começa o segunto tempo e tomamos um gol, acontece porra. Aí que o comandante tem que ser destemido, não foi o que aconteceu. Trocou o Jorge Henrique pelo Yarlei, tudo bem o cara tava cansado, PQP tirar o Elias e colocar o Jucilei na mesma posição?? Joga o Jucilei pra lateral, tira o Alessandro e coloca o De Frederico caralho, toca o rebu na zaga fraca dos caras, ai ele tira o Alessandro e coloca outro volante, pra mim não dá! Perdemos a classificação por INCOMPETÊNCIA do Sr. MANO MENEZES, técnico BURRO! INCOMPETENTE! RETRANQUEIRO e principalmente MEDROSO! CAGÃO! Indigno de representar o Sport Clube Corinthians. Não consigo me conformar, perder faz parte eu sei, mas não desta forma, por medo!
    Sem mais, vou continuar meu dia, com o mesmo nó na garganta de 2007!
    Abç!

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  4. Belo texto Samuel, mas esperava que vc falasse um pouco sobre os erros da administração e da comissão técnica, que ocasionaram na nossa eliminação. Vou aguardar em um novo post. Valeu.

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  5. Com certeza Rafael e Rodrigo, falarei, como já venho fazendo a tempos, sobre os inúmeros erros da diretoria e do Mano.

    Aliás, quem me acompanha aqui sabe que meu slogan é: sou mano do Mano o cacete!

    Mas agora ainda não tenho condições. Tá muito foda.

    Prá piorar, moro no Rio, e vocês imaginam o inferno que está sendo aguentar a urubuzada né?

    Até o final do dia vamos ver se dá prá se recuperar do baque e escrever algo.

    Valeu!

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  6. Impressionante o que aconteceu quarta-feira no Pacaembu. Tanto o que foi o jogo (e toda a atmosfera que o cercou), quanto o resultado final.

    A atuação da torcida e do time do Corinthians no primeiro tempo foi fantástica. Antológica. Quem esteve presente poderá dizer no futuro: “eu estive lá”. Mesmo quem viu pela tevê, com sua mediação normatizante e amortizante, pôde captar a natureza incomum do que ocorreu. A força apaixonada do Fiel e a entrega obstinada do time corinthiano foram emocionantes. Empolgantes. Eletrizantes. A fisionomia do Dentinho, pouco antes do apito inicial (do árbitro… pois havia mais 35 mil apitos em ação no estádio), era a de uma fera enjaulada. A fisionomia de um touro bufando antes de entrar na arena. E o Corinthians partiu para cima cima de seu adversário assim como Mike Tyson fazia nos seus bons tempos.

    O Corinthians só poderia mesmo conseguir os dois gols que o classificaria para a próxima fase da Libertadores. E ficou barato para o Flamengo. O time carioca pouca vezes na sua história se viu tão apequenado em em campo. O Flamengo foi pressionado. Acuado. Amassado. O Corinthians passou por cima do Flamengo. Se não houvesse intervalo, e o jogo corresse direto até o final, seria cinco, ou seis, ou sete a zero para os corinthianos. Se.

    Mas houve o intervalo. O time corinthiano desceu para o vestiário com a missão cumprida. Pois havia feito os dois gols que o classificaria para a próxima fase da Libertadores. E a adrenalina baixou…

    O que aconteceu depois do intervalo foi uma outra partida. Aliás, houve uma partida, porque o que ocorrera no primeiro fora um massacre dos flamenguistas pelos corinthianos. Depois do intervalo, adrenalina abaixada, cabeça no lugar, o time corinthiano deixou de ser um bando de loucos. E o Flamengo conseguiu jogar. Até a pequena torcida flamenguista, massacrada, como seus jogadores, pelos gritos dos corinthianos, e estarrecida com o que presenciava… sim, até a pequena e estarrecida torcida do Flamengo conseguiu, em alguns momentos, se manifestar no segundo tempo – a despeito da atuação da Fiel, que, ao contrário dos jogadores do seu time, pouco diminuiu o seu ímpeto.

    No segundo tempo, o que se viu foi uma partida disputada. Emocionante, mas normal. O Corinthians pretendia explorar os contra-ataques que seriam proporcionados pela busca que o Flamengo teria que empreender pelo seu gol. Esse gol saiu logo no início. A partir daí, o Corinthians é que teve que ir para cima, e o Flamengo é que teve a arma do contra-ataque. O time carioca poderia ter feito outro gol. O Corinthians poderia ter alcançado o gol redentor. A cobrança primorosa de falta por Chicão, nos acréscimos, e a defesa milagrosa de Bruno formam o lance que será o mais lembrado quando se falar desse jogo no futuro.

    Não há culpados pela derrota corinthiana. O Corinthians fez o seu papel. Mas não alcançou o seu intento. O futebol é assim. Em nenhum outro esporte o acaso se faz tão presente quanto no futebol. O futebol é o único esporte em que você pode ser muito melhor que seu rival, ou jogar muito mais que o seu rival, e não vencer a disputa.

    O Corinthians não mereceu não se classificar. Mas parece ser mesmo como a piada contada pelos anticorinthianos: “A Libertadores, para o Flamengo, é Zico. Para o Corinthians, é zica.” A má sorte corinthiana deixou os anticorinthianos em estado de graça. Mas com uma pitada de amargor, pois eles já viram esse filme. Os cataclismas sofridos pelo Corinthians acabam por tornar seus torcedores ainda mais fanáticos (“corinthiano maloqueiro e sofredor – graças a Deus!”). Os anticorinthianos sabem que, assim como o Corinthians saiu da fila, assim como o Corinthians foi campeão nacional, assim como o Corinthians foi campeão mundial, assim como o Corinthians voltou do rebaixamento… o Corinthians vai acabar ganhando essa tal de Libertadores. Não há mal que nunca acabe. E, no dia em que o Corinthians for campeão da Libertadores…

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