domingo, 3 de novembro de 2013

A maldição do selinho!



Nação,
 
Logo mais entraremos em campo sob pressão, com a obrigação de vencer para não trazer de volta o fantasma do rebaixamento, símbolo de uma temporada que até o meio do ano era razoável e agora se mostra catastrófica.
 
Vencemos o campeonato paulista e a tal da recopa, mas fomos eliminados bisonhamente da Libertadores na qual eramos favoritos, e por isso o primeiro semestre já não pode ser considerado bom, apenas razoável.
 
Começou o Brasileirão, e o futebol Titeniano que já era ruim foi ficando cada vez pior. Mas mesmo assim, mesmo abaixo das expectativas, vinhamos razoavelmente bem no campeonato, e até a sua metade ainda éramos apontados como principal favorito.
 
Foi mais ou menos nessa etapa que aconteceu um fato que fez tudo desandar. Após a vitória sobre o Coritiba, na 15ª rodada, empolgadinho e com a certeza de que poderia fazer qualquer coisa no clube, Emerson Sheik protagonizou o gesto mais ridículo e deplorável da nossa história, o tal do selinho no seu amiguinho porco.
 
Um ato que simbolizou o que havia se tornado o Corinthians de Tite e Mário Gobbi. Um clube totalmente sem comando, sem comprometimento, sem respeito com a sua torcida e com a sua história e representatividade.
 
Ninguém tem o direito de tomar uma atitude individual quando se faz parte do coletivo. Sheik é um jogador do Corinthians, representa o clube e uma nação, e não pode achar que seus atos trazem consequências apenas para ele.
 
Ainda mais num meio onde existem sentimentos exarcebados, onde a paixão é o componente principal, responsável por tudo de bom e tudo de ruim que acontece nesse esporte.
 
Hoje vivemos a ditadura da boiolice. O fato de não ser contra algo não nos torna obrigatoriamente a favor. Então se alguém quiser me taxar de homofóbico que se foda, já estou de saco cheio disso.
 
Mas estou abordando esse assunto que tantos aborrecimentos nos trouxe, continua nos trazendo e com certeza gerou e vai continuar gerando muita violência, repito, graças a irresponsabilidade de alguém que se achou acima de tudo e de todos, porque o reflexo também foi imediato dentro de campo.
 
A instabilidade do próprio Sheik, expulso várias vezes após o episódio, a quebra da empatia com a torcida, justamente por esse ato, a provocação tanto dos jogadores quanto das torcidas adversárias, aliados ao esquema falido e falta de comando e honestidade do nosso treinador paneleiro, nos jogou nesse abismo sem fim.
 
Até o faditico selinho, foram 15 jogos, com 7 empates, 2 derrotas e 6 vitórias, com uma invencibilidade de 8 partidas, aproveitamento de 53% e o 4º lugar na tabela, apenas 4 pontos atrás do então líder Botafogo e 3 do hoje praticamente campeão Cruzeiro.
 
Logo após aquele ato insano jogamos 16 vezes pelo Brasileirão, com 7 empates, 6 derrotas e apenas 3 vitórias, 33% de aproveitamento, despencamos para o 12º lugar, a apenas 5 pontos da zona de rebaixamento, isso sem contar uma série de dados negativos, como o sufoco para passar pelo Luverdense, vários jogos sem vitórias e sem marcar gols e a desclassificação na copa do Brasil após derrota nos penaltis para o Grêmio.
 
Vão dizer que uma coisa não tem nada  a ver com a outra, mas tem sim amigos. Como falei, aquele ato ridículo simbolizou e escancarou no que o Corinthians havia se transformado. Um time sem comando, sem foco, sem comprometimento, onde o técnico paneleiro e sem coragem se tornou refém dos jogadores, muitos deles se achando os verdadeiros donos do clube.
 
E a falta de reação da diretoria após aquele episódio foi tão fatal quanto o gesto em si do Sheik. Deveria tê-lo censurado publicamente, tê-lo afastado e mostrado a todos que não se faz o que quer, que precisa haver respeito com a instituição Corinthians, com nossa camisa, nossa marca, nosso patrimônio.
 
A inércia de Gobbi e seu grupo de incompetentes diretores, entre eles o Roberto de Andrade que quer ser o próximo presidente, nos colocou nessa péssima condição, fez o clube perder totalmente o respeito, incentivando inclusive que um outro viadinho surgisse para nos esculachar criando torcida gay e fazendo a alegria da mídia anti-corinthiana.
 
Vamos ficar fora da Libertadores, perderemos milhões no próximo ano, e viveremos os próximos jogos desesperados com a possibilidade não remota de rebaixamento.
 
Tudo isso por causa de um time sem comando e sem planejamento, simbolizado por aquele selinho, do jogador que é o espelho do seu técnico.
 
E para mostrar o quanto é paneleiro e mal caracter, Tite mantém o sr. selinho, e continua o processo de fritura impiedosa do Pato, que foi burro, concordo, ao chutar o penalti daquela maneira e fazer a alegria do treinador, dando-lhe o seu próprio pescoço de bandeja.
 
Que no jogo de hoje o verdadeiro Corinthians entre em campo, aquele da Fiel, aquele que não admite jogador vagabundo e descomprometido, aquele que não aprova o selinho, e que honre o manto, coisa que não vem sendo feita.
 
E que façam isso até o fim do campeonato, não nos arrasem ainda mais, e no próximo ano vazem, puxados pela fila encabeçada pelo treineiro de araque.
 
Vaza Tite, Vaza Gobi... volta meu Corinthias!
 
Valeu!
 
VITÓRIA X CORINTHIANS
 
Local: Estádio Barradão, em Salvador (BA)
Data: 3 de novembro de 2013, domingo
Horário: 17 horas (de Brasília)
Árbitro: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS)
Assistentes: Carlos Jorge Titara da Rocha (AL) e Ricardo Bezerra Chianca (PE)

VITÓRIA: Wilson; Ayrton, Renato Santos, Luiz Gustavo e Juan; Marcelo e Cáceres; Marquinhos, Renato Cajá e Escudero; Dinei
Técnico: Ney Franco

CORINTHIANS: Walter; Edenílson, Gil, Paulo André e Alessandro; Ralf e Guilherme; Romarinho, Douglas e Emerson; Renato Augusto
Técnico: Tite

2 comentários:

  1. Olá turma do Timão Blog Fiel,

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    Como não consegui encontrar nenhuma área para contato, poderiam me enviar um email para afiliados [arroba] apostasonline.com para darmos continuidade a negociação?

    Grande abraço

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  2. Esse jogo começou bem!... Parecia que ia, mas no fim mais um empate!

    Abçs

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