terça-feira, 28 de agosto de 2012

Hora de passar da teoria para a prática!

"Temos de ajustar o entrosamento, equilibrar a equipe e absorver que perdemos dois clássicos. Temos de ter essa maturidade e recuperar o desempenho."
Tite
 
"Não podemos nos acomodar porque conquistamos o título mais importante da história do clube."
Alessandro
 
'Não é muito a cara deste grupo se acomodar. Os jogadores são bem conscientes em relação a isso e ninguém quer dar brecha neste momento, porque também tem o risco de sair da equipe. Não vamos pensar que o objetivo será só fim do ano, óbvio que estamos preocupados com o campeonato agora' Fábio Santos
 
Nação,
 
Na teoria tá tudo bonito, todo mundo consciente do mau desempenho e que precisa dar mais para trazer de volta os bons resultados. Precisamos agora ver isso na prática.
 
Perdemos os dois últimos jogos e não foram jogos qualquer. Foram clássicos, contra tradicionais fregueses, e num momento em que significou a reabilitação total para eles. E o pior, saímos na frente e tínhamos o domínio total do jogo. Duro de aceitar!
 
Qual o motivo das viradas? A arbitragem teve um grande peso, nos dois jogos, muito mais escandaloso no primeiro, com o impedimento mais clamoroso da história do futebol. Mas não podemos nos esconder atrás disso, até porque não é da natureza do corinthiano ficar de chororô. A postura da equipe dentro de campo que determina a vitória ou a derrota.
 
Até mesmo os erros da arbitragem são influenciados por isso. Tanto dentro quanto fora de campo, o Corinthians tem aceitado muito passivamente ser prejudicado. Vejam bem, não estou sendo contraditório, não quero um time chorão, mas também não quero mocinhas indefesas que não reagem. Somos o Corinthians, o maior de todos, e precisamos ser respeitados. Quando dentro de campo os jogadores não fazem pressão depois de serem garfados, e a Diretoria não marca posição, aí passa o recado que tá liberado meter a mão.
 
Só que esse tipo de reação só tem quem tem objetivo, quem tem foco. E mesmo com o discurso afinadinho, na prática o que vemos é um time que até quer a vitória, mas não a considera como a coisa mais importante do mundo. A cabeça claramente está longe do campeonato, diferente da torcida, que lota o estádio em todos os jogos.
 
Foi maravilhoso ganhar a Libertadores, mas isso não quer dizer que não queremos mais nenhum outro título. Ser campeão brasileiro é bom pra cacete, e me deixa puto ver os jogadores que vestem a camisa do clube que amo não pensarem da mesma forma. Digo na prática, de verdade, e não apenas no discurso.
 
Se querem honrar o Manto  da forma que a Fiel espera então terão que entrar em campo com o tradicional sangue nos olhos corinthiano, ralar a bunda no chão, suar sangue, intimidar o adversário e os ladrões do apito da forma que fazemos na arquibancada, e fazer da vitória sempre o maior objetivo. A expressão "não vivemos de título, vivemos de Corinthians" representa isso, dar o máximo sempre.
 
E na boa, não vimos isso nos dois últimos jogos. Esperamos ver daqui em diante, porque lua de mel não dura para sempre.
 
Continuando nessa linha de prática no lugar da teoria, está nas mãos do nosso treinador agir de forma a mudar esse cenário. Mudar jogadores é uma das armas que ele pode usar, e alguns estão merecendo o banco, como o filósofo zagueiro nas horas vagas Paulo André, que para nossa sorte não enfrenta o Fluminense. Martinez também tá merecendo uma chance desde o início da partida. Se sentirem que o desempenho no Brasileirão será fundamental para garantir a presença no Mundial neguinho vai se coçar.
 
Não está existindo corpo mole, mas sim falta de foco e sangue nos olhos, e isso para a Fiel é praticamente a mesma coisa.
 
Vamos jogar bola, aqui é Corinthians!
 
Valeu!

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