Nação,
Estive ontem no jogo no Engenhão, como sempre tomado por um grande número de fiéis, fazendo mais barulho que os donos da casa, isso mesmo antes do início do baile.
Dos quase 15 mil presentes, pelos menos uns 2 mil eram nossos, numa quarta-feira de tempo ruim, num horário péssimo, e com o time ainda fazendo uma campanha nada animadora no campeonato.
Isso leva a seguinte questão: levamos mais gente nos estádios em casa e como visitante em qualquer lugar do país, temos a maior arrecadação, geramos mais receita de todos os produtos relacionados a nossa marca, somos os líderes disparados em audiência na tv, rádio e mídias sociais na internet, então porque catzo a imprensa, principalmente a Globo, insiste nessa conversinha de que somos a segunda maior torcida? Somos a maior e pronto, isso é fato e não está mais sujeito a questionamento.
Quanto ao jogo, como é bom ver o Timão de novo, principalmente depois da conquista épica da Libertadores. O semblante da Fiel RJ era de pura alegria, e depois do massacre, virou êxtase total.
O Timão foi absoluto desde o primeiro toque na bola. O mesmo esquema seguro, marcação eficiente, dando combate, encurtando o campo e induzindo o adversário ao erro. E eles erraram, por conta desse nosso esquema, e nós aproveitamos, com dois lindos gols do Maestro e uma obra prima do contra-mestre Danilo. Depois o Emerson teve que lembrar sua raíz urubulina e foi gentil com seus conterrâneos, mostrando o canto que bateria o penalty. Tudo bem, tem crédito, mas o Tite tem que enquadrar, porque não tinha que cobrar, já que o batedor oficial é o Chicão.
Em nenhum momento fomos ameaçados. 3 a 0, que poderia ter sido 5 ou 6. Uma vitória tranquila, que mostra que o time da Libertadores voltou, agora com um up grade de qualidade, pois o maestro Douglas, como falei no post anterior, é muito mais jogador que o Alex, que repito, só ganhou a condição de titular porque virou cachorrinho do Tite, sem querer ser ingrato, já que na Liberta ele teve sua importância. Mas sempre deixou a desejar, de forma que não vai fazer falta.
Paulinho e Ralf voltaram ao normal, monstros, e Romarinho, apesar de um pouco fora de sintonia no início, também foi um gigante, marcando muito, ao mesmo tempo que se fazia sempre presente no ataque. E o moleque bate do jeito que vem, não tem tempo ruim, mostrando que tem fome de gols. Danilo já virou redundância falar que foi decisivo, e o golaço premia o jogador que é a nossa referência e ponto de equilíbrio do time.
Ao Tite também a menção honrosa por primeiro ter muita sorte, pois a saída do Alex o obrigou a efetivar o Douglas e com isso o time só tende a melhorar, mas principalmente por continuar com o desejo de disputar o título para ganhar, e isso é fundamental para manter o grupo focado e jogando futebol em alto nível.
Agora é esperar que contra a lusinha o time não de uma de Robbin Hood, como aliás é do nosso histórico. Ganhar dos mulambos no seu território, algo difícil mesmo no momento que eles estão, e depois entregar de bandeja em casa para um timinho mediocre aí não vai ter adiantado de nada. Vamos atropelar os portugas e mostrar a todos que de fato o campeão voltou.
Tremei antis, o inferno tá só começando.
Valeu!
FLAMENGO - Paulo Victor; Léo Moura, Marllon, Arthur Sanches, Magal; Airton, Ibson, Renato Abreu, Bottinelli (Adryan); Hernane (Mattheus) e Vagner Love. Técnico: Joel Santana.
CORINTHIANS - Cássio; Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Douglas (Edenílson); Romarinho (Jorge Henrique) e Emerson. Técnico: Tite.
GOLS - Douglas, aos 26 e aos 39 minutos do primeiro tempo. Danilo, aos 9 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS - Chicão, Airton, Adryan.
ÁRBITRO - Sandro Meira Ricci (PE).
RENDA - R$ 321.605,00.
PÚBLICO - 14.897 pagantes.
LOCAL - Estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ).
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