segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Corinthians 2 x 0 Bambis x 0 Ratos!


Mário Gobbi eleito presidente do Timão

Danilo comanda vitória sobre freguês

Nação,

Fim de semana totalmente corinthiano, com vitória dupla contra  a fauna do mal.

No sábado, os ratos que habitam o Parque São Jorge foram devidamente varrirdos para o esgoto, com vitória contundente do grupo do ex-presidente Andrés Sanchez. E no domingo, também previsível, nova vitória sobre os nossos eternos fregueses, os famosos e arrogantes bambis do Jardim Leonor.

Como diria um famoso locutor da TV, "que fase"!!!!!

A vitória nas eleições foi um alívio para a nação corinthiana. Mário Gobbi tem a responsabilidade de manter o nível de administração do maior presidente da história do clube, e isso será determinante para um bom mandato. Fez parte desse sucesso, foi diretor de futebol, ajudou a montar bons times, mas caiu em desgraça quando ajudou a destruir com o desmanche de 2009, e ainda por cima se vangloriou disso insultando a torcida, quando criou o maldito bordão do "futebol é business". Mas mesmo com esse deslize não tem corinthiano de verdade que não preferia ver o clube nas suas mãos do que daqueles vermes que fazem oposição ao próprio clube, difamando a instituição de forma que até os tradicionais anti-corinthianos seriam incapazes de fazer.

Dentre todas as coisas boas que o Sanchez fez sem dúvidas a mudança do estatuto e a não possibilidade de reeleição foi um marco importante, não só para o clube mas para o futebol brasileiro. Ele abriu mão das próprias vaidades, já que seria reeleito por quantos mandatos quizesse, em nome da moralidade e da democracia, impedindo o surgimento de ditadores como no passado, e garantindo a alternância do poder.

Alternância que rezo um dia seja mais ampla, que não só o poder mude para pessoas do mesmo grupo, e que a oposição tenha chances reais de alcançar. Mas a minha reza primeiro passa pelo desejo de que surja uma oposição que não seja inimiga do clube, que queira o seu bem e que tenha propostas. Não esses inúteis malditos que só querem o poder por vaidade, como o derrotado Paulo Garcia e seus cumplices Rubens Aprobatto, Paulo Senger e  Roque Citadini. Que o golpe agora seja definitivo e que eles desapareçam do clube.

De alma lavada e aliviados após a eleição, o jogo de domingo, tradicionalmente fácil virou uma baba. Em condições normais de temperatura, a possibilidade dos bambis ganharem da gente é praticamente nula. Sem ajuda da arbitragem ou dos bastidores que cansaram de usar no período pré-Sanchez o normal é o que temos visto nos últimos 5 anos, vitória atrás de vitória, não importa onde ou qual campeonato.

A equipe entrou com a formação que melhor se apresenta, o ofensivo 4-3-3, e diferente dos jogos anteriores, além da mudança tática também teve uma mudança de postura. Os jogadores entraram com muito mais vontade e interesse, o que é natural por tratar-se de um clássico. Ainda mais contra um freguês.

Danilo foi o maestro da equipe. Armou, puxou contra-ataques, deu bons toques e foi coroado com o gol da vitória. Ele é um daqueles casos que a gente não sabe o que pensar e dizer. Pela lentidão, sempre ficamos com a certeza de que atrapalha a equipe, mas na prática, na maioria das vezes, tem sido imprescindível. Complicado, mas pelo bem do Timão, que continue assim, e que seus concorrentes se esforcem para jogar mais, porque não se vive só de esperança.

Outro fundamental e que vai se tornando um simbolo alvinegro é o Jorge Henrique. Baixinho rápido, habilidoso, raçudo e o principal, marrento. Tá se especializando em desestabilizar os adversários, ainda mais em clássicos. E faz de uma forma que os antis tentam mas não tem muito o que dizer, porque age dentro das regras e do normal no futebol, ou seja, usa sua habilidade e malícia a favor do time, e os limitados que se explodam.

O time apresentou a segurança defensiva de sempre, praticamente não dando chance para as meninas. Um ou outro chute de longa distância, uma boa defensa do Julio César, e de mais, apenas o penalty, que o recém convertido Jadson seguiu o protocolo de tremedeira bambi e chutou nas nuvens. Sorte nossa, mas não podemos deixar de comentar a vacilada do Alessandro. Cara, que é isso, fazer um penalty ridículo depois de salvar-mos uma bola na risca do gol é imperdoável. Ainda bem que foi contra os treme-treme.

Uma vitória importante, nos mantém no pelotão de frente do campeonato, dividindo a liderança, e traz tranquilidade para a estréia da neurose lá na Venezuela. E o melhor, aumenta ainda mais a freguesia dos outrora metidos a "superiores e diferenciados".

Aqui é Corinthians!

Valeu!

CORINTHIANS 1 x 0 SÃO PAULO
Local: Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu)
Data: 12 de fevereiro de 2012, domingo
Horário: 17 horas
Público: 26.166 pagantes
Renda: R$ 786.728,00
Árbitro: Raphael Claus
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Vicente Romano Neto
Assistentes adicionais: Luiz Flavio de Oliveira e Leandro Bizzio Marinho
Cartões Amarelos: Wellington, Cícero, Paulo Miranda (São Paulo); Paulinho, Fábio Santos, Alessandro, Chicão (Corinthians)
Cartões Vermelhos: João Filipe (São Paulo)

Gols:
CORINTHIANS: Danilo, aos 21 minutos do primeiro tempo.
CORINTHIANS: Julio Cesar; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo (Douglas); Jorge Henrique, Willian (Gilsinho) e Elton
Técnico: Tite

SÃO PAULO: Denis; João Filipe, Paulo Miranda, Rhodolfo e Cortez; Wellington, Casemiro (Maicon), Cícero e Jadson (Fernandinho); Lucas e Willian José (Osvaldo)
Técnico: Emerson Leão

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