Corinthians 1 x 0 Bahia. Dever de casa bem feito!

Nação,

Vencemos.

Dizem que não convencemos. Mas eu pergunto, convencer a quem?

Porque só o Corinthians precisa dar show? Porque só nossas vitórias tem que ser incontestáveis? 

Não estou indo pro lado do Titeanismo. Sonho todo dia em acordar e ler que ele saiu do clube. Mas se isso não aconteceu até agora, com milhões de motivos, não vai acontecer mais, com o final do campeonato se aproximando.

Minhas críticas a ele continuam, pela forma que conduz o elenco e ajuda a criar os problemas por pura falta de pulso e tomada de decisão na hora certa, vide o caso Chicão. Mas temos que também parar de achar que só nosso time não joga nada e os outros estão voando.

Tem que se lembrar que contra nós ninguém joga. Foi isso que aconteceu ontem de novo. O Bahia jogou trancadinho, o tempo todo, se arriscando em raros contra-ataques e nas jogadas aéreas, esse sim motivo de preocupação constante da nossa parte e parece algo incorrigível, mesmo com a melhora com a nova zaga.

Mas ninguém vem prá cima do Timão, nem mesmo nos jogos em casa. Ninguém se expõe. E aí nossa tarefa fica mais difícil mesmo. Lógico que colaboramos com isso, mas tem sido mais pela falta de qualidade e tranquilidade de alguns de nossos jogadores do que necessariamente pela falta de "treinabilidade".

Alex está realmente mal, e até aqui eu imputo isso a maldita "coerência" do nosso treineiro, que demorou a colocar o cara e agora ele se sente pressionado a mostrar serviço. Mas isso também tem limites, afinal, não é nenhum juvenil e já está na hora de render mais. Tem horas que cabe ao jogador se "reciclar", buscar alternativas dentro de campo, ralar a bunda no chão, dar seu jeito para melhorar, e o Alex parece estar esperando que um duende apareça e devolva seu futebol.

Chicão estava sendo o gargalo da zaga, deveria ter saído muito antes e quem sabe alguns resultados pífios teriam sido evitados. Fez beicinho, não aceitou o banco, tomou um gelo e agora parece pronto para voltar. Mas nada de ser titular, até porque os atuais conseguiram estancar a sangria de levar gols todos os jogos.

Criamos pouco, por conta da retranca, da má fase do Alex e do estilo de jogo do nosso técnico. Mas fizemos o suficiente para vencer, vencemos e estamos mais na briga do que qualquer outro time.

Já pegamos a maior parte das pedreiras, enquanto nossos adversários terão vários jogos entre si inclusive.

Temos que fazer o dever de casa, como ontem, e vencer todas as partidas no nosso templo. E contra os adversários diretos buscar a vantagem ou no mínimo igualdade, e isso vale principalmente para o próximo jogo, contra o atual líder, vice por natureza, e que não podemos em hipótese alguma perder, mesmo jogando na sua pocilga.

E prá finalizar, o Emerson fala besteiras antes do jogo, representa bem durante fazendo o gol da vitória, e encerra novamente com besteira, cavando uma expulsão numa atitude totalmente burra e irresponsável.

Há que se considerar a rigidez da arbitragem contra a gente, mas isso é assunto para a omissa diretoria. Como ela não toma providências, cabe aos jogadores se ligarem em campo e não darem sopa para o azar.

Se é que foi isso, já que é a segunda vez que ele é suspenso de foma estranha antes de um jogo no Rio de Janeiro. Bom, prá não azedar ainda mais as coisas, vamos acreditar que foi só burrice e sacanagem do árbitro.

Rumo ao penta Timão.

Valeu!

CORINTHIANS 1 X 0 BAHIA

Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 25 de setembro de 2011, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Público: 23.765 pagantes
Renda: R$ 752.155,00
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa-PR)
Assistentes: Bruno Boschilia e Gilson Bento Coutinho (ambos do PR)
Cartões amarelos: Alessandro, Paulo André e Emerson (Corinthians); Fabinho e Carlos Alberto (Bahia)
Cartão vermelho: Emerson (Corinthians)
Gol: CORINTHIANS: Emerson, aos 13 minutos do segundo tempo

CORINTHIANS: Julio Cesar; Alessandro, Wallace, Paulo André e Fábio Santos; Edenílson, Ralf, Danilo e Alex (Jorge Henrique); Willian (Morais) e Emerson
Técnico: Tite

BAHIA: Marcelo Lomba, Marcos, Paulo Mirada, Titi e Helder; Fahel, Fabinho, Camacho (Ricardinho) e Carlos Alberto (Maranhão); Reinaldo (Zezinho) e Junior
Técnico: Joel Santana