Nação,
Empatamos, perdemos a liderança, mas seguimos firmes e fortes no campeonato.
É chato perder a liderança, ainda mais para um time que é o queridinho da imprensa, e no meu caso pior ainda, porque é o meu quintal e tenho que aguentar zoação de urubu iludido.
Iludidos porque o campeonato está num nível de pontuação muito alta, e quando ele se ajustar que vai valer de fato a liderança. E ainda temos um jogo a menos e iremos recuperá-la na quarta-feira, contra os pequeninos da baixada.
Nós estávamos com 90% de aproveitamento, jogando futebol total e com a expectativa de que isso seria mantido até o final do campeonato. Não dá né?
Não estou conformado com os tropeços. Não gostei nem um pouco, fiquei tão revoltado quanto qualquer fiel, mas é necessário entender e se ajustar a realidade.
E a realidade é que o campeonato brasileiro é pedreira, um imenso perde e ganha, e como já virou lugar comum, não tem jogo fácil. E contra nós então, toda partida é uma decisão para o adversário. Ontem por exemplo foi o maior público do Atlético no campeonato, o que mostra que somos sempre o jogo mais importante para qualquer time.
Por isso corre-se mais contra nós, e, um problema que a nossa diretoria prefere fechar os olhos, apita-se muito mais fácil contra nós, porque a mídia criou o mito de que somos beneficiados, e aí a arbitragem faz exatamente o contrário.
Ontem poderíamos ter vencido pelo que o time apresentou em campo. Mas jogamos na casa do adversário, tradicional casca de ferida, onde um empate não é um resultado ruim, porque muita gente vai perder pontos lá. Fala-se da classificação deles, mas isso é relativo. O América por exemplo, lanterninha, esculachou o Fluminense, e o Atlético venceu na rodada anterior os peixinhos completo, e já haviam bagunçado o Atlético goianiense lá em Goiás. Então, nunca é fácil.
O que deixa mais frustrado é que criamos várias chances para vencer e esbarramos na falta de tranquilidade dos nossos atacantes na hora de concluir, nos milagres do goleiro adversário, na trave, e no juizinho safado, marcando um penalty mandrake contra a gente e não expulsando o jogador deles no penalty a nosso favor. Mas jogamos bem no geral e isso é importante em termos de continuidade do campeonato.
Alex mostrou que tem que ser titular, e Danilo, apesar de lento, manteve o bom futebol dos últimos jogos e também deve continuar, o que tira uma vaga do ataque. Como falei, esse time tem vocação para jogar bem no 4-3-3, e por isso não me agrada a saída de um atacante. Mas vocação não é certeza, e no momento com a qualidade dos dois meias vale a pena mudar e ver o que acontece.
O time está passando por uma fase de ajustes e o importante é não despencar, e isso não aconteceu. Logo seremos reforçados pelos jogadores machucados, e aí ficaremos muito mais fortes e preparados para retomar a ponta e não deixar mais até o final.
Aqui é Corinthians, não é lugar para lamentações.
Valeu!
ATLÉTICO-PR 1 X 1 CORINTHIANS
Local: Arena da Baixada(PR)
Data: 7 de agosto de 2011o)
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Francisco Carlos Nascimento (AL)
Assistentes: Altermir Hausmann (Fifa-RS) e Carlos Titara da Rocha (AL)
Cartões amarelos: Mádson, Cléber Santana e Kléberson (Atlético-PR); Weldinho, Jorge Henrique, Paulinho, Chicão e Ralf (Corinthians)
Gols: ATLÉTICO-PR: Cléber Santana, aos 35 minutos do primeiro tempo
CORINTHIANS: Alex, aos 02 minutos do segundo tempo
Público: 25.334 pessoas
Renda: R$ 589.050,00
ATLÉTICO-PR: Renan Rocha; Edilson, Manoel, Fabrício e Paulinho; Deivid (Wendel), Cléber Santana, Kleberson e Marcinho (Rodriguinho); Mádson e El Morro García (Branquinho)
Técnico: Renato Gaúcho
CORINTHIANS: Danilo Fernandes; Weldinho (Edenilson), Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo; Alex, Jorge Henrique (Emerson), Willian (Elias Oliveira)
Técnico: Tite
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