sexta-feira, 8 de julho de 2011

Dentro de campo, Timão começa a repetir o time de 2009. E fora de campo, o business também repetirá??

Vai deixar, Andrés? Saída de Paulinho ou Ralf pode repetir erro de 2009
Fonte: Lancenet

Em alta no Corinthians, o volante Paulinho é alvo do futebol italiano. Membros da diretoria do clube confirmaram que já foram avisados do assédio por representantes do jogador.
Na última quarta-feira, os empresários viajaram para a Itália, a pedido de dirigentes de Fiorentina e Palermo, para a realização de reuniões. A expectativa é a de que eles retornem ao Brasil na próxima semana com propostas oficias.
O Timão se preocupa com a situação, pois não quer perder jogadores para a disputa do Brasileirão. Ficou o trauma de 2009, quando a base campeã paulista e da Copa do Brasil foi desfeita após as vendas de André Santos, Cristian e Douglas, e a equipe desandou no Nacional.
Hoje, com a recente contratação do lateral-esquerdo Ramon, a cúpula acredita ter um elenco forte e bem servido em todas as posições.
Mesmo com bom desempenho de Edenilson, Paulinho é considerado vital para o esquema de Tite. Em maio, ele já havia recebido um aumento salarial para ser convencido a ficar por mais tempo no Brasil. O clube também não lucraria tanto com uma negociação, pois só detém 10% de seus direitos. O contrato vai até 30 de junho de 2013.
Recentemente, olheiros dos dois clubes interessados estiveram em São Paulo para acompanhar partidas do jogador. Na ocasião, não houve contato com a diretoria corintiana. Agora, as novas investidas pelo volante acontecem por conta da aprovação da regra que permite a contratação dois jogadores extra-comunitários por temporada, ao invés de somente um.
O jogador de 22 anos tem preferência de sair, se for o caso, apenas no fim do ano. Por isso, desconversa sobre o interesse dos europeus.
– Meus representantes não me passaram nada. Só tenho a agradecer o reconhecimento que vem acontecendo, mas a minha cabeça está totalmente focada no Corinthians e no Campeonato Brasileiro – afirmou o corintiano.
Saíram em 2009
André Santos
O lateral-esquerdo era uma das peças mais importantes do time na parte ofensiva, com suas assistências e gols. Deixou o Timão para atuar no futebol turco (Fenerbahçe)
Cristian
O volante, que acertou com o mesmo clube de André Santos, no mesmo dia, deixou o meio de campo do Corinthians quase órfão. A torcida o via como grande ídolo.
Douglas
O meia, chamado de maestro pela torcida do Corinthians, foi embora para atuar no futebol dos Emirados Árabes Unidos. Seu poder de armação fez falta até Bruno César.
2011: quem pode sair?
Paulinho
Representantes de um dos donos dos seus direitos econômicos viajaram para a Itália para ouvir propostas. É o que mais têm chance de ir embora.
Ralf
Com 27 anos, o volante só continua no Corinthians porque a diretoria deu aumento de salário e rechaçou uma proposta oficial do Sporting (POR). Ficou combinado entre seus agentes e a diretoria do Timão de que, nesta atual janela, ele não seria liberado. Em janeiro, porém, deverá sair...

Comentários

Nação, me preparava para escrever sobre isso, quando vi a matéria do Lance e resolvi reproduzir.

As boas atuações da nossa dupla de volantes, ao invés de nos deixar contentes e confiantes, nos deixa é preocupados. 

Isso fruto da política do "business de asno" do Sanchez e seus comandados, em que o foco é descobrir jogadores promissores, fatiar os direitos deles com empresários e na primeira valorização vender, fazendo a festa dos parceiros e enfraquecendo o time, esportiva e financeiramente, já que para os nossos cofres não entra praticamente nada nessas transações.

Foi assim em 2009. Montamos um bom time no ano anterior, que passeou na série B e ganhou a copa do Brasil, apesar do título ter sido dado no apito para aquele timeco pernambucano. Com a chegada do Ronaldo, o Mano atendeu aos apelos da torcida, e armou a equipe de acordo com a sua vocação, no 4-3-3, e aí viramos uma máquina. Paulistão invicto e massacre na Copa do Brasil contra o timeco chorolado do Sul.

Mas aí veio o business. Em negociações obscuras, envolvendo o "dono" do clube, o empresário Carlos Leite, desmanchamos a espinha dorsal da equipe, e com isso jogamos fora o Brasileirão daquele ano e comprometemos a Libertadores do ano seguinte, já que mesmo gastando o triplo do que entrou com as vendas, não conseguimos montar um time.

Agora, a equipe vai se encorpando de novo. Aproveitando-se de uma base e entrosamento que já vem do ano passado, e voltando a jogar de acordo com a sua vocação, ou seja, no 4-3-3, o time parece ter pegado no breu, liderando de forma fantástica o campeonato, e já se tornando a equipe a ser batida. Nesse ritmo, temos tudo para conquistar o Penta.

Mas, como os métodos de quem dirige a equipe hoje não são nada transparentes, o medo de um novo desmanche é real, e temos que ficar vigilantes e em cima para que não ocorra.

Fazer sacanagem uma vez já foi pesado. Repetir, aí é chamar a torcida para a briga.

Como sempre digo, somos um bando de loucos, não de bobos.

Business nunca mais. Quero é título.

Valeu!

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