Uma das principais bandeiras de início de mandato do Sanchez foi um tal de projeto incumbadora. Não foi dado maiores detalhes na época, mas de forma resumida, consistia numa espécie de fundo de investimentos para manutenção e fortalecimento das categorias de base e contratação de jovens jogadores, e que seria valorizado a medida que futuros talentos fossem negociados.
O negócio nunca saiu do papel, pelo menos nesse formato. Imaginem o trabalho que seria, ter que prestar contas para milhares, talvez milhões de investidores, bolar uma engenharia financeira que pudesse apurar a valorização do fundo, e distribuir os lucros para toda essa gente.
A solução encontrada então pelos mestres do "business" foi fazer o projeto restrito a um grupo seleto, de investidores e empresários ligados a diretoria. Muito melhor não é mesmo? Afinal, não precisa usar de transparência e nem prestar contas para ninguém, e a engenharia financeira é ultra simples, basta dividir os altos lucros entre os felizardos participantes.
Em pouco tempo, já temos vários casos de sucesso. Jucilei, um desconhecido jogador de um timinho do Paraná, é adquirido com a ajuda desses "parceiros", afinal, custava uma fortuna, cerca de R$ 300 mil, dinheiro "inimaginável" para o clube que mais fatura no futebol brasileiro, e depois de um ano é vendido por R$ 21 milhões, dando um lucro "razoável" para os participantes da incumbadora.
O mesmo foi aplicado para o Bruno César, vendido por 10 milhões de euros, com 80% desse valor destinado aos investidores.
O próximo será o tal de Gilberto, revelação do Santa Cruz. Mais uma vez, o clube que mais fatura, que tem a maior cota de patrocínio, o maior contrato de TV, a maior bilheteria, não tem como contratar sozinho esse jogador, e por isso precisa recorrer aos bondosos investidores, que ajudarão a levantar o "estrondoso" valor de R$ 500 mil, e depois ficarão com 80% do lucro numa negociação futura.
Futuro que não tem se mostrado distante. Então, provavelmente ao fim da temporada, o jogador será vendido por alguns milhões de euros, e os parceiros novamente encherão seus humildes bolsos.
E o clube? Ah, o clube fica com 20% e a eterna gratidão pela ajuda de "tão bondosas almas".
Como viram, o projeto do Sanchez é um sucesso.
Pobre Corinthians, o gigante eternamente dirigido por anões.
Ou seriam ratões??!!
Sem valeu!
Cresce a insatisfação entre conselheiros da situação com negócios de jogadores feitos pela diretoria. Todos seguem a mesma rotina. O Corinthians descobre uma revelação, mas em vez de contratá-lo, põe no meio um parceiro, que depois fica com 80% do lucro da revenda. O último caso é o de Gilberto, do Santa Cruz, que irá para o BMG.
Cara, faz tempo que tou falando que essa diretoria tá de sacanagem com essas contratações "fatiadas" e ainda forçam os treinadores a relegarem a base Corinthiana a segundo plano. Willian Moraes, Everton Ribeiro, Elias e até esse garoto Jô (que pelo que andam falando tem problemas com alcool, mas é bom de bola) são "esquecidos" no meio do elenco, em detrimento a esses jogadores de empresários que fazem estágio no Timão.
ResponderExcluirA torcida de verdade tem que acordar e cobrar essa diretoria por essa safadeza! A nossa maior torcida organizada, que de boba não tem nada, faz vista grossa a isso tudo em troca de apoio político e financeiro... quem sabe, sabe do que eu tou falando.
Então a merda tá instalada! Isso vem desde a montagem desse elenco em 2007, desmontagem "biziness" em 2008 e por aí vai...