segunda-feira, 7 de junho de 2010

Paulo André salva a pátria no último minuto, garante empate do Timão e liderança durante a Copa!.

Nação,

Naqueles dias em que quase tudo dá errado, não perder é um grande negócio. Poderíamos ter goleado no Engenhão, mas ao final, o empate caiu do céu, e tem que ser muito comemorado.

Porque o mal que parecia curado apareceu de novo. Ou melhor, os males. Não matamos o jogo quando tínhamos o domínio, não jogamos nada no segundo tempo e o Mano voltou a ser o técnico que jogou uma Libertadores no lixo, com sua paixão por volantes e suas trocas de seis por meia dúzia.

No primeiro tempo, fomos o time dos últimos dois jogos. Tanto na formação, que foi a mesma, mas principalmente na disposição e qualidade de jogo. Bom toque de bola, jogadas em velocidade, adversário totalmente dominado. O gol era questão de tempo, e demorou muito a sair, tamanha era a nossa superioridade.

Num rápido contra ataque, Elias encontrou o novo maestro Bruno César, que confirmando sua categoria, deu um corte e tocou no canto. Um gol que parecia abrir caminho para mais uma vitória tranquila. E poderia ter acontecido ainda no primeiro tempo, mas a equipe preferiu voltar aos toques laterais ao invés de liquidar a partida.

Então, veio o segundo tempo. E como acontecia com frequência antes do jogo com os sardinhas, o time voltou sem a mesma energia. Talvez a saída do Dentinho tenha colaborado, já que o Defederico, tão pedido por todos nós, mais uma vez não disse a que veio. Ainda tenho esperanças no gringo, mas definitivamente ele precisa jogar mais, porque firula não leva ninguém a lugar nenhum.

Com dois minutos, um chute de longa distância do nosso ex-hermano Herrera, e no rebote, nenhum defensor corinthiano, dando o empate de mão beijada.

Aí começou o show do Mano Menezes. Show de horrores, trocando um volante pelo outro, e, como esperado, não trazendo nenhum efeito prático para a melhoria do futebol da equipe.

Primeiro Paulinho no lugar de Danilo. Se a idéia era deixar a equipe mais objetiva não funcionou.

A equipe tocava a bola, mas sem a mesma qualidade dos últimos jogos. E de forma burocrática, como nos velhos tempos. Desse jeito, somente em bola parada poderíamos chegar ao gol.

E veio a chance, numa falta frontal. Bruno César se posicionou para cobrar, e ele seria o mais indicado. Mas quem bateu foi rei Roberto Carlos. Dessa vez, sem realeza alguma. Mandou um míssel no meio da barreira, e, como falado no início, como estávamos num dia em que nada dava certo, a bola voltou e armou o contra-ataque do Botafogo, que num três contra um não desperdiçou e virou a partida.

Incrível a forma como a bola voltou da barreira, mas mais incrível ainda foi numa falta que seria batida direta praticamente todo o time estar dentro da área, deixando só o Paulo André no mano a mano com o ataque botafoguense.

Mano tentou dar mais ofensividade ao time, já que perdíamos a partida. Tirou o Ralf, um volante, e colocou quem?? Tcheco, outro volante. Brilhante!!

Lógico que não aconteceria mais nada. O Botafogo conseguia uma vitória sobre o líder, e por isso tratou de se segurar. E, com um monte de volantes em campo, não criávamos nada, e a única chance de empate seria de novo em uma bola parada.

E, numa ação direta dos deuses do futebol, que não permitiriam que a imunda mídia esportiva passasse o período da Copa criando crises no Parque São Jorge, um escanteio aos 47 minutos, e Defederico, no único lance bom que fez na partida, colocou na cabeça do Paulo André, empatando a partida e nos mantendo na liderança.

Um empate mágico, que temos que comemorar e muito, pois, como disse o Mano ao final, fizemos pouco por merecer.

Mas também não merecíamos perder a liderança e sermos massacrados pelos abutres de plantão.

Líder e invicto, e isso é que interessa.

Valeu!


BOTAFOGO 2 X 2 CORINTHIANS
Jefferson, Alessandro, Antônio Carlos (Danny Morais), Fábio Ferreira e Marcelo Cordeiro; Leandro Guerreiro, Sandro Silva, Lucio Flavio (Felipe Lima) e Renato (Bruno); Caio e Herrera.Felipe, Jucilei, Paulo André, William e Roberto Carlos; Ralf (Tcheco), Elias, Danilo (Paulinho) e Bruno César; Dentinho (Defederico) e Iarley.
Técnico: Joel Santana.Técnico: Mano Menezes.
Gols: Bruno César, aos 30 minutos do primeiro tempo; Renato, aos 2, Lucio Flavio, aos 27, Paulo André, aos 47 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Danny Morais, Jefferson (Botafogo); Roberto Carlos, Paulo André (Corinthians). Público: 11.292 pagantes (14.267 presentes). Renda: R$ 222.170.
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ). Árbitro: Leandro Vuaden (Fifa/RS). Auxiliares: Paulo Ricardo Silva Conceição (RS). Julio César Rodrigues Santos (RS).

3 comentários:

  1. Olá Samuel!!!
    O fantasma retranqueiro do Mano insiste em balançar a suposta calma que acretitávamos. No final, o empate teve gostinho de vitória e ainda nos manteve no nosso devido lugar!!!
    Sabe que quando começou o jogo imaginei que vc tivesse lá no meio dos loucos, rs. Engraçado lembrar disso!
    Boa semana e que a Copa acabe logo, afinal ficar sem o Corinthians jogar é um tédio!!!
    Bjoooo

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  2. Oi Decca, beleza?

    Os últimos jogos o Timão realmente impressionou, pela disposição e correria, e também pela surpreendente ousadia do Mano, deixando a equipe mais solta.
    Mas contra o botafogo quase voltou a ser o de antes. A minha preocupação é que os problemas entre o técnico e elenco não tenham se resolvido, e sim, que eles tenham feito apenas um pacto antes da parada da copa. Isso é complicado, porque o campeonato é longo e todos precisam estar na mesma sintonia.

    E você só não acertou porque desta vez aproveitei o feriado para visitar a galera em Sampa, e por isso não fui no Engenhão. Mas no próximo jogo do Timão aqui pode ter certeza que estarei lá, como sempre.
    Boa semana pra vc também.
    Bjs

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  3. ATENÇÃO fiel.

    Não se entusiasme com a liderança do Timão. O futebol do time continua feio e não será suficiente para ganhar o Brasileirão.

    Mano precisa ser cobrado. Ele tem elenco mas não sabe montar um time. Está na hora dele mostrar mais serviço.

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