segunda-feira, 12 de abril de 2010

Domingão sem Timão. Momento de reflexão!

Nação,

Devido ao planejamento da diretoria, de queimar dinheiro e resumir a temporada a luta por apenas um título, tivemos um domingão no vazio, sem o maior de todos em campo, para tristeza de milhões e milhões de Fiéis e também dos antis.

Sem o Timão, restou acompanhar as mulambadas nas fases decisivas dos campeonatos de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Na semi-final paulista, clássico no Panetone, entre os meninos da Vila Belmiro e as meninas da Vila Sônia. Deu meninos, vitória de 3 a 2, que os coloca praticamente na final, provavelmente contra o Santo André, que bateu o grêmio sem nome por 2 a 1, de virada, em Presidente Prudente.

Assisti apenas os melhores momentos do jogo dos meninos x meninas, pois não transmite aqui para o Rio. O suficiente para despertar de novo aquele sentimento de que jogamos um campeonato no lixo, que poderíamos ganhar facilmente, assim como o brasileirão do ano passado.

A molecada peixeira tá jogando bem, mas vão levar sem grandes méritos, pois pegaram os bambis na semi-final, que vão confirmando seu tradicional cagaço em mata-mata, e na final pegam um time pequeno. Azar nosso, e do nosso extraordinário "business".

Mas queria comentar mesmo o jogo entre Flamengo e Vasco. Não vou falar sobre o jogo em si, mas da diferença entre assistir um jogo no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Umas duas horas antes fui pra "concentração"  com uma galera rubro-negra. Regado a muita cerva geladinha, bolinho de bacalhau, calabresa acebolada e outros quitutes, diversos torcedores dos dois times conviviam pacificamente. O local é caminho para o Maraca, e assim como no bar, milhares de torcedores passavam em direção ao estádio, sem nenhum conflito.

Passamos então para outro bar, com telão, para assistir ao jogo. Situado na Praça Vanhagem, onde concentra vários bares e restaurantes na Tijuca, ponto tradicional da balada carioca. O cenário, o mesmo descrito anteriormente, vários e vários rubro negros e vascaínos assistindo ao jogo lado a lado, gritando, torcendo, sacaneando, mas na maior paz e harmonia.

Cenário inimaginável em São Paulo. Acho que já passou da hora das autoridades que organizam o futebol paulista, a imprensa, e mesmo os torcedores, refletirem.

A rivalidade doentia e as ações vazias, discriminatórias e insensatas do Ministério Público, Polícia Militar, Federação Paulista só tem contribuido para manchar o melhor futebol do país, transformando em medo e tragédia aquilo que deveria ser só diversão.

E para piorar a situação, ainda vem o clube da seita maldita, o Bambi FC e institue essa coisa de cota nos ingressos, acabando de vez com os clássicos. Atitude que dizíamos que iria aumentar a violência e tornar ainda mais chato os jogos em São Paulo, que já sofrem com a proibição de bandeiras, instrumentos musicais, sinalizadores e tudo aquilo que torna bonito a festa nos estádios.

Ainda dá tempo de mudar essa história. Mas para isso precisa haver uma mudança de mentalidade, e principalmente, das pessoas que hoje dirigem o futebol paulista. Porque os que lá estão só conseguiram piorar a situação.

Quem sabe o paulistano poderá, como ocorria no passado, assistir tranquilamente a um jogo de futebol, sem que isso represente risco de morte.

E para registro, ao final da partida, assim como nós fizemos com os bambis, os flamenguistas provocaram os vascaínos com gritos de ..."o meu freguês voltou". É a Fiel fazendo escola pelo Brasil afora.

Valeu!

2 comentários:

  1. É verdade... meu carro foi roubado, o do meu tio também, meu primo foi roubado... jogo do Flamengo é uma paz...

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  2. http://www.lancenet.com.br/corinthians/noticias/10-04-13/734498.stm?maior-gloria-do-timao-faz-parte-do-museu-do-estadio-centenario

    Publicada em 13/4/2010

    Maior glória do Timão faz parte do Museu do estádio Centenário

    Uniforme de árbitro assistente uruguaio que trabalhou na final do Mundial de Clubes virou relíquia
    Rodrigo Vessoni
    ENVIADO ESPECIAL A MONTEVIDÉU (URU)

    A final do Mundial de Clubes da Fifa 2000, protagonizada por Corinthians e Vasco, não faz parte apenas da História dos dois clubes brasileiros. No Uruguai, aquela noite de sexta-feira, dia 14 de janeiro, também está imortalizada no museu do principal estádio do país: o Centenário.

    O árbitro assistente Fernando Cresci Fripp, que fez parte do trio de arbitragem da decisão, doou o uniforme usado no Maracanã para o museu do maior palco do futebol de seu país. Para ele, a satisfação de fazer parte de um acervo com tantos personagens e momentos importantes. Para os responsáveis pelo Museu, uma justa homenagem a um profissional que participou de um momento tão importante da História.

    Além da roupa, Fernando Fripp também abriu mão dos cartões amarelo e vermelho, o escudo da Fifa que ostentava em seu peito e o papel onde anotou os gols marcados por corintianos e vascaínos na disputa por pênalti. Naquela noite, fez um "V" na frente dos nomes dos vascaínos Romário, Alex Oliveira e Viola e também para os corintianos Rincón, Fernando Baiano, Luizão e Edu. Para aqueles que disperdiçaram a cobrança - Gilberto e Edmundo, pelo clube carioca, e Marcelinho Carioca, pelo Timão -. escreveu um "X".

    Naquela noite de sexta-feira, diante de 75 mil torcedores presentes ao Maracanã, o uruguaio atuou ao lado do árbitro holandês Dick Jol e do auxiliar dinamarquês Jeans Larsen. Ao lado do uniforme de Fernando Fripp, peças de outros árbitros uruguaios que participaram de Copas do Mundo e confrontos decisivos da Copa Libertadores.

    FICHA TÉCNICA:
    CORINTHIANS 0 x 0 VASCO DA GAMA - (4 x 3 nos pênaltis)

    CORINTHIANS: Dida; Índio, Adílson, Fábio Luciano e Kléber; Vampeta (Gilmar), Rincón, Ricardinho (Edu) e Marcelinho; Edilson (Fernando Baiano) e Luizão. Técnico: Oswaldo de Oliveira

    VASCO DA GAMA: Helton; Paulo Miranda, Odvan, Mauro Galvão e Gilberto; Amaral, Felipe (Alex Oliveira), Ramon (Donizete) e Juninho (Viola); Romário e Edmundo. Técnico: Antônio Lopes

    Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
    Trio de arbitragem: Dick Jol (HOL), Fernando Cresci Fripp (URU) e Jeans Larsen (DIN)
    Cartões amarelos: Rincón, Adílson, Índio, Luizão (Corinthians) e Felipe, Amaral, Paulo Miranda e Edmundo (Vasco)
    Gols: -
    Corinthians: nos pênaltis, Rincón, Fernando Baiano, Luizão e Edu
    Vasco: nos pênaltis, Romário, Alex Oliveira, e Viola

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