Sanchez, se você não tem palavra, nós temos. Morumbi não!

Nação,

Sou um daqueles que não botavam fé no Sanchez e que depois mudou de idéia devido ao bom trabalho apresentado por ele e sua equipe.

Hoje o apóio e acho que o Corinthians precisa ser uma unidade. Ser oposição não significa ser inimigo, como fazem alguns lá dentro.

Mas apoiar e reconhecer o bom trabalho não quer dizer ser cego e dizer amém para tudo. Foi mais ou menos assim que criamos um monstro chamado dualib e que quase nos levou a extinção.

Então o Sanchez tem que ter sempre em mente que representa a maior nação do Mundo, a mais exigente e apaixonada, e que depois da era dualib se tornou também a mais vigilante.

Não queremos apenas títulos. Queremos títulos e estrutura. Queremos nosso estádio.

E acima de tudo queremos respeito. Interna e externamente.

Nossos rivais tem que saber que somos os maiores, e não o contrário.

Se falamos que não jogaremos mais no morumbi, não jogaremos, em hipótese alguma.

Porque qualquer que seja a proposta, ela claramente será mais benéfica ao time do convento do que a nós.

Eles estão sangrando, e não podemos ser nós, justamente nós, os salvadores.

Jogar lá novamente é garantir o morumbi na copa, e ser responsável por um dos maiores escândalos da administração pública na história desse país.

Responsáveis pela canalização de bilhões e bilhões em obras de infra-estrutura para um bairro que não carece disso, em detrimento do resto da cidade, com muito mais carências e necessidades.

O projeto morumbi-não é muito mais do que uma disputa clubística.

Mas envolve isso também sim. Que mal temos em assumir que não queremos o morumbi também por ele ser do SPFC?

Que mal tem em assumirmos que, se vai jorrar dinheiro público, nós também queremos a nossa parte, queremos nosso estádio? Afinal, antes de sermos corinthianos, somos cidadãos. E o dinheiro público sai na verdade é do nosso bolso.

Não quero que a discussão descambe para esse lado, mas se essa for a estratégia da tropa de choque bambi tudo bem. Vamos lutar com as mesmas armas.

A fiel está unida. A fiel não quer o Corinthians no morumbi nem pintado de ouro. A fiel quer um estádio próprio urgente, e aceita a Fazendinha como tal, que já é nosso e com 1/4 do valor orçado para reformar o morumbi poderá se tornar uma arena confortável para pelo menos 35 mil pessoas.

A presença do Sanchez na reunião no convento, juntamente com o presidente Lula foi algo imperdoável, mas vamos considerar que foi apenas jogo de cena para manter os padrões mínimos de convivência.

Mas se o pior se materializar, se Sanchez voltar atrás e jogar no convento, será uma traição sem procedentes na história do nosso clube.

E aí não terá perdão.

Impecheament.

Valeu!