quinta-feira, 23 de abril de 2009

Dia de São Jorge. Dia da Fiel!!!



Nação,

Salve salve!!

Hoje é dia do Padroeiro do Corinthians, dia do Santo Guerreiro, dia de São Jorge.

Para os devotos muita fé e que a graça pedida seja alcançada.

E que o o Santo Guerreiro ilumine os caminhos de todos e do nosso glorioso Timão na conquista de mais um título.

E parabéns especial para a Fiel pelo nosso dia. Essa eu não sabia, colei do blog da Yule do globo.com:

“Art. 1° Fica instituído, no âmbito municipal, o Dia do Torcedor Corinthiano, a ser comemorado, anualmente, no dia 23 de abril” (Lei Municipal 14.399 de 18 de maio de 2007)"

Dia do nosso Padroeiro e nosso dia.

Que seja o nosso ano, conquistando além do Paulistão, a Copa do Brasil e o Brasileirão.

Valeu!

3 comentários:

  1. "Que seja o nosso ano, conquistando além do Paulistão, a Copa do Brasil e o Brasileirão."
    Que São Jorge te ouça e o TODO PODEROSO vença tudo esse ano. E qto a enquete sobre "o que é pior para o futebol paulista?", faltou uma opção (que era a que eu votaria) - TODAS AS OPÇÕES ANTERIORES. Pois todos esses 4 se esforçam ao maximo para abafar td de ruim da bixarada, mas não tá dando não...Abraço!!! E VAI CORINTHIANS!!!

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  2. Rafael, pensei em colocar essa alternativa, mas aí só teria voto nela né?
    Valeu!

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  3. DOM ARNS, O PAPA PAULO VI, SÃO JORGE E O CORINTHIANS.

    Um antigo secretário do papa Paulo VI (secretário esse que veio a tornar-se cardeal) contou-me que o Santo Padre sempre passeava pelos jardins do Vaticano meditando e, de quando em quando, parava para chamá-lo. Às vezes, o secretário corria, porque o papa parecia ter pressa. Era esse o momento em que Paulo VI puxava do bolso um papel ou um caderninho e, assim, passava lembretes de assuntos importantes, dos quais o secretário deveria preparar a pauta ou tomar providências.

    Fui recebido muitas vezes pelo papa Paulo VI. Sempre que minhas funções me obrigaram a ir a Roma, não deixei de solicitar audiência com ele. Num dos encontros, levei um item mais na agenda. Motivo: a imprensa acabara de divulgar a famosa lista que os jornalistas logo iriam apelidar de “cassações de santos”. (Na verdade, tratava-se apenas de um reordenamento no calendário oficial da liturgia, que excluiu do rol então existente nomes de santos celebrados só em algumas determinadas regiões, e não no mundo todo.) Tal publicação, ao menos em São Paulo, suscitou uma onda de reclamações por parte dos que não se conformavam com o fato de seus santos favoritos terem sido excluídos do catálogo.

    Foi o caso de São Jorge, patrono da Inglaterra e do Corinthians. Nosso povo entendeu que a Igreja não mais o considerava santo. E começou a protestar. Pois bem: decidi levar esse clamor popular ao próprio papa.

    “Santo Padre, nosso povo não está entendendo direito a questão. São Jorge é muito popular no Brasil, sobretudo entre a imensa torcida do Corinthians, o clube de futebol mais popular de São Paulo.”

    Logo percebi, pela expressão de seu rosto, que Paulo VI entendera o problema. Respondeu-me sem pestanejar: “Não podemos prejudicar a Inglaterra nem o Corinthians”. Puxou então um papelzinho (tal como ele costumava fazer nas caminhadas pelos jardins do Vaticano com seu secretário) e anotou, de próprio punho, o nome do arcebispo americano, encarregado das comunicações na Cúria Romana, a quem eu deveria procurar de imediato, levando-lhe o recado pontifício de que Sua Santidade era a favor da justificação da lista. “Caso contrário”, acrescentara o papa, “seremos culpados de um equívoco.”

    Assim fiz, mostrando o bilhete papal ao arcebispo e explicando-lhe que, de acordo com o papa, São Jorge, embora passasse a não figurar mais no calendário universal, deveria constar ao menos do calendário da Inglaterra e do Brasil. Nesses dois países, o santo não só poderia continuar sendo venerado, como deveria sê-lo o que de fato aconteceu.

    Meu simpático interlocutor tentou ficar com o bilhetinho, por conter seu nome grafado pela caneta e pelo punho do papa. Mas não deixei, porque também eu, afinal, queria guardar a pequena lembrança de minha audiência com o pontífice.

    Esse meu encontro com o papa não me sai da memória, embora tenha ocorrido há mais de trinta anos. Para mim, estão muito vivas suas palavras finais naquele dia: “Temos de respeitar a devoção do povo, porque a Igreja, como nos ensinou o Concílio, é formada de uma boa porção de gente”.

    Meu contato com o encarregado das comunicações desfez de imediato o equívoco de que São Jorge caíra do cavalo e ficara por terra para sempre. O arcebispo americano me garantiu:

    “Ele está no Céu, protegendo os ingleses, que ensinaram o Corinthians a jogar, e certamente vai cuidar para que as derrotas, causadoras de tanta tristeza nos torcedores, não se multipliquem. Esteja certo, caro Cardeal Arns, de que minhas providências serão imediatas. É só o senhor conferir.”

    Ao despedir-se, acrescentou ainda:

    “Paulo VI é amigo da juventude. Deseja sempre transmitir esperança e alegria ao povo, assim como o senhor fará com o povo de São Paulo, tão logo para lá regresse. O Corinthians não pode perder a esperança por nossa causa! Pode confiar seus fiéis à proteção de São Jorge!”

    A esperança o Corinthians não perderá nunca, mesmo porque Paulo VI também é santo!

    (Dom Paulo Evaristo Arns, da obra “Corinthiano, Graças a Deus!”)

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