Nação,
Este ano vivemos o período eleitoral. Como sempre acontece na política, vimos a utilização dos recursos comumente utilizado nessa situação: prometer o irrealizável e desqualificar de qualquer maneira o seu adversário.
Essa é a tônica na política. O adversário precisa ser batido de qualquer maneira, pois só assim se consegue a vitória, e por isso usa-se de tudo, inclusive jogar sujo, valendo-se da difamação e da mentira.
É sujo, é feio, mas infelizmente é o normal na política. Mas até aí tem limites, pois não se pode atacar a honra, sob pena de direito de resposta ou até impugnação da candidatura.
Mas nesse ano, nas eleições, vimos que o limite foi ultrapassado. Vimos um candidato sempre derrotado tentando a todo custo ganhar a eleição, e para isso valeu-se de tudo que é mais nojento, tentando desqualificar a outra candidatura de todas as maneiras, evocando o medo, o ódio, a discriminação, a intolerância, dividindo o país regiões e em classes sociais.
A defesa utilizada pela candidatura atacada, e que saiu vitoriosa, foi a de lembrar que nós não somos assim. Temos problemas, desigualdades, preconceitos, mas mesmo assim não nos pautamos pelo ódio. Temos liberdade social e religiosa. Como bem lembrado, somos um país laico. Nossas diferenças não chegam ao nível de impedir a convivência. Pelo contrário. Muitas vezes até nos divertimos com isso.
A vitória restabeleceu a ordem normal do nosso país, mas a sementinha do mal foi plantada, e nos próximos anos ela deverá ser totalmente estancada, para não vivemos o cenário semeado pelos derrotados.
A mesma coisa vivemos nós corinthianos. Estamos acostumados a sermos atacados, alvo da inveja e preconceito dos infelizes que não tem um time para torcer, e por isso sentem raiva do amor da Fiel.
Um comportamento ruim, mas compreensível, pois futebol é assim mesmo. Só que, assim como na política, esse ano a coisa passou e muito dos limites. O ataque sofrido pelo Corinthians, e consequentemente, seus seguidores, foi covarde, orquestrado, planejado, pautado em mentiras, acusações sem provas e principalmente, no ódio e intolerância.
Colocaram o povo corinthiano de um lado e os demais de outro. Situações de jogo, erros, eram aceitáveis e perdoados quando praticados do outro lado, mas do nosso eram considerados como esquema, e repetidos a exaustão. Jornalistas que até então conseguiam disfarçar seu ódio, nesse ano, perderam totalmente o pudor, e escancararam todo o seu passionalismo, sua irracionalidade, seu ódio e sua intolerância. Algo nojento, repugnante, e que não deveria ser aceito de forma alguma.
Seja qual for o resultado hoje, que sirva para restabelecer a ordem normal, e estancar essa sementinha do mal.
Que o povo escolhido, a nação corinthiana, seja presenteada com o penta campeonato, pois nenhuma outra torcida merece mais do que a nossa, pela forma covarde que fomos perseguidos o ano inteiro. Mas se o título não vier, que o respeito prevaleça, e entendam que temos o mesmo direito de torcer e acompanhar nosso clube como todos os outros. Parem com essa intolerância, com essa perseguição implacável. Parem de difamar nosso amado Corinthians. Parem!!!
Acredito no título. E quero ter o direito de comemorar ele de peito aberto, com o sorriso estampado no rosto, e não com a angústia e o ódio causado pelo desrespeito alheio.
Aqui é Corinthians.
Aceitem isso.
Valeu!
Goiás: Fábio; Wendel Santos, Mateus, Valmir Lucas e Jadilson; Lenon, Jonílson, Camacho e Felipe Amorim; Everton Santos e Wendel Lira.
Corinthians: Julio Cesar, Alessandro, Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Elias, Jucilei e Bruno César; Dentinho e Ronaldo.
Corinthians: Julio Cesar, Alessandro, Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Elias, Jucilei e Bruno César; Dentinho e Ronaldo.
hoje posso chorar mas amanhã vou ri pois meu time é muito grande e vai ser campeão do mundo e de todos os campeonatos de 2011
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