O Mundo mudou, com o aumento da criminalidade, da intolerância e, talvez a maior causa disso, o aumento da impunidade.
O futebol faz parte da sociedade e não poderia deixar de sofrer a influência dessas mudanças.
Porém, especificamente em São Paulo, esses fatores tiveram influência, mas o maior causador mesmo das mudanças foi a postura da imprensa esportiva, consensuado com boa parte dos dirigentes.
Com o objetivo de valorizar o produto futebol como um enlatado televisivo, espalhou-se o medo, propagando que a violência era tamanha que não se deveria ir ao estádio.
Alguns ainda batem nessa tecla, como o fascínora Flavio Prado.
De tanto incitar a violência, evidente que ela ocorre.
As proibições instauradas em São Paulo, como não poder entrar com bandeiras e fazer festas nos estádios, contribuem para o clima pesado, tirando a alegria do futebol.
Essas medidas jamais tiveram efeito na redução da violência, pelo contrário. Aumentaram e muito, pois institucionalizou-se que realmente futebol era uma guerra, com facções de ambos os lados se odiando.
Os enfrentamentos que ocorriam dentro do estádio, na figura de ver quem fazia mais festa e mais barulho, se transformou em enfrentamento de fato, violentos, onde um grupo precisa eliminar o outro.
Depois que viram o que criaram, alguns setores da imprensa resolveram abandonar essa linha do medo, pois viam que isso prejudicava também o produto para a televisão.
Mas outros permaneceram, pois se sustentam da polêmica. E aí adicionaram mais um elemento: atacar o clube mais popular.
Falar mal do Corinthians perceberam que seria um produto melhor do que falar bem, pois assim agradariam os anti-corinthianos e mexeriam com o brio dos corinthianos.
Ou seja, 100% de cobertura.
Nessa linha medíocres ganharam notoriedade, como símbolo o nefasto milton neves.
E agora temos outros, como o patife mauro cezar, da ESPN.
Tudo isso, desde lá o início, e com maior ênfase agora, fez o futebol paulista ser movido e pautado pelo ódio e intolerância.
Não se aceita que o outro tenha outro time.
Não é assim aqui no Rio. Não é assim em Minas, na Bahia, nem no Sul.
Existe a rivalidade, tem também violência, mas as pessoas convivem melhor, aceitam melhor.
Dia de clássico no Maracanã os restaurantes e bares ficam lotados de torcedores dos dois times, e ninguém se agride.
Em São Paulo sair na rua com a camisa já é um perigo.
Então, o ódio está acabando com o futebol paulista.
E cabe ao Corinthians mudar isso, pois é a maior vítima. E também porque é o maior de todos, cabendo a responsabilidade de mudar os cursos da história, como fizemos em 1982, com a Democracia Corinthiana, em que ajudamos a mudar o país inteiro.
Enquadrar e por limites na imprensa é uma obrigação que a diretoria não pode mais se furtar de cumprir.
A Fiel não aguenta mais. Os próprios antis não sabem, mas também não aguentam mais. O futebol paulista, mais rico e vitorioso do país, não aguenta mais.
Chega de ódio. Rivalidade não é isso.
Valeu!
perfeito post
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