sábado, 13 de junho de 2009

Promotor, anti-corinthianismo e incompetência tem limites!!!


Nação,

Alguns dias sem postar devido a correria do dia a dia. Muito trampo, reuniões, viagens... aliado ainda o fato do nosso Timão não ter jogado essa semana, a inspiração e o tempo para escrever estavam realmente escassos.

Mas também o principal fato foi que aquela parada do ataque contra a nossa torcida, por conta da incompetência da polícia militar, que resultou na morte de um dos nossos, derrubou legal e tirou até o ânimo de falar de futebol.

Agravado e muito pelo comportamento preconceituoso, maldoso, míope e demagogo do promotor público, sr. Paulo Castilho, que mais uma vez apressou-se em colocar toda a culpa do ocorrido na torcida corinthiana, concluindo um inquérito que nem existia, de forma sumária e unilateral, como já é seu estilo diga-se de passagem.

Porque foi esse mesmo promotor que diante de um ato de violência gratuíta contra milhares de torcedores naquele jogo no morumbi, onde fomos confinados por um muro feito sem alvará de autorização por parte da prefeitura, resultando em dezenas de feridos, e mesmo assim, contra todos os fatos e evidências, ele culpou unicamente a torcida, inventando uma bomba que nunca apareceu.

No episódio que resultou na morte do torcedor Clayton, cerca de 800 vascaínos atacaram um grupo de uns 50 corinthianos, na proporção preferida dos covardes.

Contrariando qualquer lógica e as evidências, o promotor, algumas horas após o ocorrido, deu sua conclusão, sem ouvir ninguém, de que o que aconteceu foi uma emboscada, promovida pela torcida corinthiana, contra os vascaínos, em número 15 vezes maior.

Curioso que ele também fez questão de desvincular a torcida organizada Gaviões da Fiel do ocorrido, frizando que tratava-se de um grupo dissidente, a Gaviões da Rua São Jorge, e que já estava sendo monitorada por atos de violência.

Pode até ser verdade, não vou aqui fazer juízo de valor, nem culpando e nem inocentando ninguém.

Mas não precisa ser muito inteligente para perceber que incriminar essa torcida era uma questão de honra e um desejo já alimentado pelo promotor.

Para isso ignorou os fatos. Ignorou que a Polícia Militar cometeu erros primários, para dizer o mínimo. Parou um comboio de 15 ônibus cheio de vascaínos, bem próximo de um ônibus com corinthianos, que estranhamente também foram parados.

O George Bush, ex-presidente dos Estados Unidos, inventou as tais armas químicas para justificar a invasão do Iraque. De repente, para pegar uma torcida indesejada e tentar baní-la algumas pessoas podem se valer de qualquer artíficio.

Pode até ter acontecido emboscada como pregou o promotor. Mas com certeza não partiu da torcida do Corinthians, e ao que parece nem da do Vasco.

Cada um que tire suas próprias conclusões.

Para finalizar esse assunto, porque não dá para ficar mais falando sobre isso porque só nos dá amargura, o que espero é que esse promotor seja exonerado por aqueles que tem competência e poder para fazer isso.

E se não fizerem, que ele mesmo tenha o mínimo de dignidade e deixe o cargo, abrindo espaço para pessoas verdadeiramente competentes e com vontade, com a esperança de que algo de positivo seja feito para resolver o grave problema da violência nos nossos estádios.

Porque não adianta criar leis se as pessoas incumbidas de fazer cumprir essas leis não tem competência.

Valeu!

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